quinta-feira, setembro 28, 2006

Por último

Como e porquê! Para quê!

Para que serve tanta
Mentira,
Hipocrisia…
Enfim,
Uma infindável panóplia de
Características…


Sinto-me rodeado por todos,
Odiado por todos,
Mas sobretudo, desprezado por todos!

Só quero viver a minha…
Própria sombra.
Só quero para mim, a dor
Por mim cansada … não mais do que isso!

… [silencio – frio – bulir do vento]

Porque me apareces nas mais variadas formas
E me persegues.
Me assombras.

Porque leio tuas cartas, que
Escreveste usando esse teu perfume,
E me matas de saudades.

Porque disseste não
E me mandaste esperar.

Ainda espero …


A noite invade o meu espírito e sozinho me aproximo do fim … . Todos estes contos e cantos um dia terminarão. Já o sinto.
A chuva começa a cair. Sinto o frio na “espinha”…

E sozinho continuo o meu caminho. Sei onde vai! A cada passo mais tenho a certeza do seguinte. A roupa molhada cola-se ao corpo tentando impedir meu caminho … futilmente!
– A vós! Ó roupa molhada! Desistam de mim, pois eu já á muito que desisti de vós. Não pensem por um só minuto que podem fazer a Diferença parando o meu caminho. Só a minha Pele fará diferença … e essa nunca me impedirá.