quarta-feira, maio 24, 2006

espelho

mais uma viagem ao infinito...

os tempos misturam-se,

e cada vez mais deambulo perdido.
a nada me agarro,
porque ou nao tenho braços
ou nao tenho onde me segurar.

vejo-me desejando a vida tanto como a morte,
espelho-me em mim e vejo um vazio.
escuro.
negro.

num mundo onde tudo o que faço é mentira,
tudo o que digo é falso,
minto a mim proprio
e convenço-me da verdade!

nao sei porque esperas
eu preciso de ti
como nunca antes ...
...
mas teu vulto permanece na luz
que me incandeia.

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