quinta-feira, agosto 31, 2006

Ilusão

Deito-me.
… Sinto a brisa do mar … o quebrar das ondas …
A tua pele a deslizar

… A tua tez branca,
o teu olhar.
A tua timidez,
o teu suspirar.

O jeito do teu cabelo
… o teu beijar.

A minha determinação
Em te querer amar …
Leva-me à destruição.
E tudo isto apenas
por uma Simples ilusão.

terça-feira, agosto 22, 2006

O Fim

E ainda há quem perca tempo a escutar a
Música.

E a tentar encontrar o verdadeiro sentido das
Palavras.

Aqueles que resistentemente perseguem a
Perfeição,



Aqueles que afinam seus instrumentos à procura da
Melodia.

A própria Vida, com o seu Desfecho se torna
Poética,

Como num último verso
Derradeiro e Sublime, o FIM.

O Terceiro Gémeo ( II )

Julgais vós que me controlam?
Nunca!
E se alguma vez o fizeram é apenas porque Eu me deixo controlar.
VIDE!

Eu! sou superior a todas as outras coisas.
Eu! estou à frente do meu tempo.
Eu! estou a traz do meu passado.
E do vosso Também.

Eu sou a vida.
Eu sou a morte.
No principio ou no fim

Eu sou o Terceiro Gémeo.

folhas soltas… (o mundo ao contrario?) - parte ?

Gentes que se espezinham,
Inimigos que se avizinham,
Personalidades destruídas,
Vidas não vividas.

- Olho o curso do rio,
que como a vida,
segue compassadamente
em direcção ao seu Destino.

O ritmo musical
imposto pelo Vento
acompanha, terminal,
a vida que inicia.




As Arvores choram,
os Animais correm.
Mas os bichos respiram futilmente,
ignorando completamente
que Ela foge lentamente.



E ainda há quem perca tempo a olhar o céu!

As Time Goes By ( II )

Loneliness.
Anger.
I have to know how life is.
Is my obligation.
My religion?

And although …
I’m lost in life
Knowing nothing than pain.

[…]


At your side? I could rule the World.
But with your Empty Throne … AH!
I’m nothing!

[…]


[…]

I once dreamed,
With a beautiful World,

I won’t bother you with my memories of you
Because your memories of me are not!

segunda-feira, agosto 21, 2006

Ser, humano.

Casas vazias …

Gente cruel.
Vil …
Ocultos.

A escuridão marca o ritmo da noite
A passos largos. As Trevas Reinam sobre
Tudo e Todos.
Inveja
Desejo
Mesquinhez
Futilidade
Sordidez
Fúria
Ódio
Amor.

quarta-feira, agosto 16, 2006

Nunca me vou esquecer daqueles dias chuvosos. (Ainda...)

Nunca me vou esquecer
Daqueles dias chuvosos,
Quando ia ter contigo.

Chegava ao pé de ti
Todo encharcado,
Transpirado,
Mas nunca cansado.

E tu olhavas-me nos olhos,
Como quem entra na alma de alguém.
Vias o que eu via.
Sentias o que eu sentia.

Observavas as razões que me levavam a fazer 10km só para estar contigo.

Talvez tenha sido por isso,
Que te tenhas apercebido
De que não eras capaz de fazer o mesmo.



- Olha! Peço desculpa. Podes dar-me cinco minutos do teu tempo?
Gostava de falar contigo…

sexta-feira, agosto 11, 2006

O Poder do Pensamento

Sexo.

O que é o sexo?

O mais puro dos prazeres!

Quando alguma coisa é pura significa que é eficaz naquilo a que é destinada, senão vejamos: uma certa quantidade de veneno, quando puro, actua mais eficazmente do que a mesma quantidade não tão pura; da mesma forma que o açúcar, quando puro, é melhor do que o açúcar menos puro. Porem, tem um “problema”, é que o veneno leva à morte e o açúcar faz engordar. Este “problema” verifica-se em tudo o que é puro.

Na minha linha de pensamento o sexo é nada mais, nada menos do que um prazer instantâneo. Prazer este que apesar de ser o melhor de todos os “prazeres” é de pouca durabilidade. O que me faz pensar na razão da sua, (do sexo), importância.

Para mim, não nos devemos deixar cegar pelo sexo, nem por qualquer outro prazer, porque quando isso acontece, deixamos de ser animais conscientes, para sermos mais inconscientes do que qualquer outro animal.

O mais importante está ainda por dizer, pois o que faz de nós animais conscientes é termos objectivos que queremos atingir e uma vez atingidos sabermos delinear outros por atingir. No entanto, sou apologista de aproveitarmos todas as oportunidades que nos aparecem para a prática deste prazer de sabor tão efemeramente distinto, apenas espero que não deixemos que este nos turve os nossos objectivos, ou até princípios, a ponto de cairmos na ruína.

[…]

quarta-feira, agosto 02, 2006

história de uma sombra

"AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!..."

[...]

- olá a todos. o meu nome,
é Sombra.
as minhas desculpas,
sem culpas,
por ter interrompido.

não queria incomodar
vossas vidas atarefadas.
não queria perturbar
vossas mentes perturbadas.

compreendam! eu tenho uma causa,
como voz sem razão,
me tendes no vosso chão.

entendam! a este apelo fui obrigado,
por mim proprio fui rasurado.
convosco entendi, que por mais alegria q'quisesse,
nunca de vós a teria.
então, talvez por voz,
a obtivesse.

oiçam! o barulho do vosso fernesim.
o pulsar do vosso coração.
nojo de tal Serafim...é?
não!

talvez por inconstante,
eu vos pareça distante.

pois fiquem voçes sabendo,
eu vivo perseguindo sem fim
o vosso convénio sangrento,
que tanto reprimiu e oprimiu,
o caminho do Jumento.

não quero repousar!
exijo sim,um lugar,
onde mais ninguem queira/possa entrar.
onde o meu grito silencioso não consiga ecoar...

...

porque me olhas assim?
o que quero é simples,
não gozes de mim.

o teu corpo fugidio
a minha alma turva.
os teus labios sedosos
pedem meus desejosos.

o meu coração tremeu,
após iluminada visão.
onde raio está o amor?
onde raio está a paixão?

As time goes by

I now understand this feeling.
Loneliness.

The knowing that I’m invisible,
To see through people.
To know their intentions.

And although I can be whatever I want,
I just know,
I always be alone.

No matter who I am.
No matter what I have.
It will always be
Just me.